segunda-feira, 26 de agosto de 2013

#Um Ateu - Fábio Porchat - Exemplo de comediante.


          O post #Um Ateu de hoje traz um cara que apesar de jovem, tem uma atuação muito ativa no cenário artístico nacional. Mesmo sendo um dos melhores comediantes da atualidade, Fábio Almeida Porchat, nascido em 01/07/1983, não deixa de usar seu talento para criar textos que fazem as pessoas pensarem. Ateu assumido, foi descoberto em um programa do Jô, quando fez uma paródia do programa "Os normais", fato este, que o levou a ser convidado para testes na Rede Globo.
          Além de comediante, Fábio também é ator, apresentador, redator, ou seja um multi função que não deixa a desejar em nenhum dos quesitos apresentados. Já participou em diversas funções em grandes programas como Zorra total, A grande Família, Junto e misturado e o Esquenta aos domingos. Participou também em diversas peças teatrais como autor. Atuou ativamente no grupo Comédia em pé, um dos maiores e melhores grupos de comediantes do Brasil. Não podemos esquecer também, suas atuações no Cinema Nacional, com filmes como "Vai que dá certo", "O Concurso" e "Meu passado me condena".
          Atualmente Fábio Porchat faz parte do famoso canal Portadosfundos onde atua como ator, roteirista, Blue man da companhia telefônica, presidiário, e até pus de espinha, rsrsrsrs. Bom, essa é nossa singela homenagem a este ser humano fantástico que não precisa, como nós, acreditar em um conto de fadas, para ser feliz e ter sucesso em seus projetos.

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#JC

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

#Um Ateu - Bertrand Russell - Um Exemplo de Filósofo


     Neste #Um Ateu falaremos sobre um fantástico filósofo que, com seus conceitos e escritos, ajudou a mudar o mundo e as concepções, sempre tendendo ao respeito e a paz.
       Bertrand Arthur William Russell, 3º Conde Russell OM FRS (Ravenscroft, País de Gales, 18 de Maio de 1872 — Penrhyndeudraeth, País de Gales, 2 de Fevereiro de 1970) foi um dos mais influentes matemáticos, filósofos e lógicos que viveram no século XX. Político liberal, ativista e um popularizador da filosofia, Russell foi respeitado por inúmeras pessoas como uma espécie de profeta da vida racional e da criatividade. A sua postura em vários temas foi controversa.
        Nascido no auge do poderio econômico e político do Reino Unido, Russell pertenceu a uma família aristocrática inglesa. O seu avô paterno, Lord John Russell tinha sido primeiro-ministro nos anos 1840 e era ele próprio o segundo filho do sexto duque de Bedford, de uma família Whig (partido liberal, que no século XIX foi muito influente e alternava no poder com os conservadores - "Tories"). Seus pais eram extremamente radicais para o seu tempo. Seu pai, o Visconde de Amberley, falecido quando Bertrand tinha 4 anos, era um ateísta que se resignou com o romance de sua mulher com o tutor de suas crianças. A sua mãe, Viscondessa de Amberley (que faleceu quando Bertrand tinha apenas 2 anos de idade) pertencia a uma família aristocrática. O padrinho de Bertrand foi o filósofo utilitarista John Stuart Mill.
     Apesar dessa origem um tanto quanto ‘excêntrica’, a infância de Russell levou um rumo relativamente convencional. Após a morte de seus pais, Russell e o seu irmão mais velho Frank (o futuro segundo conde) foram educados pelos avós, bem no espírito vitoriano - o conde Lord John Russell e a condessa Russell, sua segunda mulher, Lady Frances Elliott. Com a perspectiva do casamento, Russell despede-se definitivamente das expectativas dos seus avós. 
         Durante os anos de 1903 e 1904, Russell se engajou em campanhas políticas, nomeadamente aqueles a favor do livre comércio e, entre 1906 e 1910, ele se levou em campanhas políticas em favor do sufrágio feminino, tendo como algumas de suas metas a luta pelo direito das mulheres de votar em eleições políticas. Concorreu como o candidato para a união nacional das sociedades de sufrágio feminino em Wimbledon, e tendo também concorrido – sem sucesso – para o Parlamento, nos anos de 1907, 1922 e 1923.
        Durante o final dos anos 1920 e início dos anos 1930, junto a sua segunda esposa Dora, ele abriu uma escola experimental em Beacon Hill, em uma tentativa de transformar a educação, de modo a eliminar a possessividade da educação e a mentalidade bélica enraizada no pós-guerra. Após a morte de seu irmão em 1931, Russell tornou-se o terceiro conde Russell.
        Russell foi para os Estados Unidos em 1938 e lecionou por anos em várias universidades. Nesse período foi convidado a lecionar no City College, em Nova York. Sua nomeação foi revogada após a fúria dos fanáticos de todas as denominações e uma decisão judicial, em 1940, que declarou que ele era “moralmente inapto” para ensinar no Colégio, alegando que suas obras eram "lascivas, libidinosas, maniacamente eróticas, afrodisíaco, irrelevante, intolerante, mentiroso e desprovido de fibra moral". Nove anos depois, em 1949, ele foi condecorado com a Ordem do Mérito do Reino Unido, e recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1950 ("em reconhecimento dos seus variados e significativos escritos, nos quais ele lutou por ideais humanitários e pela liberdade do pensamento"). Ele é o único filósofo a receber ambos os prêmios.
        Durante os anos 1950 e 1960, Russell tornou-se inspiração para os jovens, como resultado de seus contínuos protestos anti-guerra e anti-nuclear. Em 1955, lançou o Manifesto Russell-Einstein, junto com Albert Einstein, exigindo a redução das armas nucleares. Em 1957, ele foi um grande organizador da primeira Conferência Pugwash2, que reuniu cientistas preocupados com a produção e proliferação de armas nucleares e tendo se tornado – em 1958 – o presidente fundador da Campanha pelo Desarmamento Nuclear. Em 1961, ele foi novamente preso por dois meses em função destes protestos. Sob recurso, a sentença foi reduzida a uma semana no hospital da prisão.
       Ao longo de sua vida Russell também foi um moralista extremamente franco e agressivo na tradição racionalista de Locke e Hume. Seus muitos ensaios sobre moral são escritos em um estilo conciso, vívida e provocante. Qualidades notáveis de seus livros são a direção firme de o curso das ideias, sua capacidade de continuar ou verificar uma discussão de acordo com a sua intenção principal, e em particular a sua facilidade no humor e sua ironia devastadora. Sua maior realização literária foi a sua História da Filosofia Ocidental (1946). Ao longo de sua longa carreira, Russell fez contribuições significativas, não apenas à lógica e filosofia, mas a uma ampla gama de outros assuntos, incluindo educação, política, história, religião e ciência. Morreu aos 97 anos, vítima de uma gripe, quando o império britânico se tinha enfraquecido e seu poder sido drenado em duas guerras vitoriosas, mas debilitantes. Até à sua morte, a sua voz deteve sempre autoridade moral, e após ela, mantém-se uma figura muito conhecida e admirada.

Fontes:
personal.kent.edu/~rmuhamma/Philosophy/bertrandRussell.html
Bertrand Russell - Wikipédia

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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Esperança - Pesquisa realizada pela Secretaria Nacional da Juventude mostra que 16% dos jovens brasileiros não tem religião


          Então galera, nem tudo está perdido e a tendência, pelo visto, não é piorar. Em meados deste ano  de 2013, foi divulgada pela Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), a mais recente pesquisa sobre a situação do jovem brasileiro.
          A Pesquisa Agenda Juventude Brasil, é uma pesquisa de opinião de caráter nacional que busca levantar as questões da Juventude Brasileira de forma ampla e abrangente, de modo a possibilitar a análise e reflexão sobre perfil, demandas e formas de participação da juventude brasileira. Pretende subsidiar a elaboração de políticas públicas pensadas de forma integradas, a partir do universo juvenil. De responsabilidade da Secretaria Nacional da Juventude (SNJ) da Secretaria Geral da Presidência da República, insere-se nas atividades do Participatório – Observatório Participativo da Juventude. Foi desenvolvida por um conjunto de consultoras, aplicada entre abril e maio de 2013, pela Gestão Venturi Associados e pela Análise Final Pesquisas, com a coordenação geral de Gustavo Venturi. A pesquisa contou com o apoio da Unesco Brasil.
          Segundo esta pesquisa, 16% dos jovens que participaram afirmaram não ter religião. 1% declaradamente ateus e os 15% apenas sem religião (Vide gráfico abaixo). Estes foram os que mais aumentaram, tendo em vista que em pesquisa anterior (Prjeto Juventude de 2003), este número era de 10% dos entrevistados. Um crescimento de 50% em 10 anos.

        
          Será este aumento, reflexo da busca por informação amplamente aberta na WEB? Temos que concordar que nos dias atuais temos um acesso cada vez mais amplo a informação e acredito que nossos jovens aos poucos, irão enxergar os charlatãos de algumas religiões da prosperidade. Parabéns jovem brasileiro.

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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

#Ateus - Diga não aos rótulos: modinha, neo ateus, militantes, revoltadinhos e pseudo ateus

          Então, a cada dia que passa temos ouvido mais e mais essas expressões, "Fulano é ateu modinha", ou talvez "Esses neo ateus envergonham a nossa classe", ou ainda "Eu sou ateu, mas daí a ser militante, é um pouco demais" e tem também uma das que mais me preocupam "Esses ateus revoltadinhos, não respeitam ninguém". Não gosto muito de generalizar, mas o brasileiro parece ter a cultura de se auto denegrir, auto depreciar. Alguns chegam a falar "Enquanto eles têm Dawkins ou Mahen, nós temos que nos contentar com esses neo ateus", quando não dizem que uns são mais ou menos ateus do que outros.
          Bom, isso foi apenas uma introdução para podermos começar no que interessa. Eu costumo dizer que, ser ateu, não é um título e não pode ter classificações. Essas classificações são criadas por religiosos que tem o intuito de confundir-nos, separar-nos ou até mesmo diminuir-nos. Também proferem tais classificações, falsos ateus (consciente ou inconscientemente) que se infiltram em nossos canais, em nossas redes sociais em nosso dia a dia. O problema principal é que os que são verdadeiramente ateus, sem classificações, às vezes, por falta de conhecimento, embarcam nessa, desferindo essas classificações de forma pejorativa, criticando os semelhantes. Falo isso com propriedade de alguém que vê, todos os dias, exemplos verídicos desses tipos que "infernizam" literalmente, tentando jogar ateu contra ateu.
         O que precisamos entender é que ser ateu é uma condição que é consequência da não crença. Ou seja, você não escolhe ser ateu. Você nasce ateu, tentam lhe ensinar e te obrigar a seguir a uma das milhares de religiões existentes. Quando você não consegue enxergar nessas religiões, nada palpável, que te faça crer, você simplesmente continua sendo ateu. Você escolhe não crer em muitas das religiões e por ter escolhido não crer, você se enquadra na condição de ateu.
          Pensando dessa forma fica bem fácil enxergar que não existem estas classificações para algo que é apenas uma condição. Você é ateu apenas por que não crer em divindades e ponto. Se estendermos um pouco mais e abrirmos nossas mentes, veremos que todos os religiosos, ou seja, todos que acreditam em algum deus, de certa forma, são ateus para todos os que acreditam em outros deuses. Os religiosos não gostam que façamos este tipo de comparação, por pura arrogância. Afinal de contas eles têm certeza absoluta e sem nenhuma sombra de dúvidas que o deus deles é o verdadeiro e não acreditam nos demais deuses criados pela humanidade. O mais interessante é que os demais religiosos que acreditam em outras divindades, seguem a mesma lógica. É praticamente como se as religiões fossem times de futebol. Cada um acha que o seu é o melhor e ninguém quer dar o braço a torcer.
          Por favor, nós ateus, já sofremos muito com o preconceito por parte dos religiosos e definitivamente não precisamos disso entre nós. Enquanto os ateus ficam se classificando e segregando, não esqueçam que a bancada evangélica só cresce e se fortalece. Quando nos dermos conta, seremos obrigados a ler a bíblia em nossas escolas ou em locais de trabalho ou até mesmo, estaremos sendo perseguidos como bandidos.

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#JC

domingo, 4 de agosto de 2013

#Um Ateu - Charlie Chaplin - Exemplo de Cineasta


          Hoje em #Um Ateu, faremos uma singela homenagem a este exemplo de ser humano, ator, ateu, formador de opinião e precursor do cinema mundial.
          Charles Spencer Chaplin, nascido em 16 de abril de 1889 e faleceu em 25 de dezembro de 1977. Mais conhecido como Charlie Chaplin, foi ator, diretor, produtor, humorista, empresário, escritor, comediante, dançarino, roteirista e músico dentre outras. Foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo, notabilizado pelo uso de mímica e da comédia pastelão. É bastante conhecido pelos seus filmes. Influenciado pelo trabalho dos antecessores - o comediante francês Max Linder, Georges Méliès, D. W. Griffith Luís e Auguste Lumière - e compartilhando o trabalho com Douglas Fairbanks e Mary Pickford, foi influenciado pela mímica, pantomima e o gênero pastelão e influenciou uma enorme equipe de comediantes e cineastas.
          É considerado por alguns críticos o maior artista cinematográfico de todos os tempos, e um dos "pais do cinema". Charlie Chaplin atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Participou na fundação da United Artists em 1919.
          Seu principal e mais famoso personagem foi The Tramp, conhecido como Charlot na Europa e igualmente conhecido como Carlitos ou "O Vagabundo" no Brasil. Consiste em um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa. Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense Samuel Reshevsky. Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego.
          Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam. Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).
Wikipédia

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#JC

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

#Um Ateu - Epícuro - Exemplo de Pensador


Descendente de pais atenienses, Epicuro nasceu na Ilha de Samos, em 341 a.C., mas ainda muito jovem partiu para Téos, na costa da Ásia Menor. Quando criança estudou com o platonista Pânfilo por quatro anos e era considerado um dos melhores alunos.

Seu pensamento foi muito difundido e numerosos centros epicuristas se desenvolveram na Jônia, no Egito e, a partir do século I, em Roma, onde Lucrécio foi seu maior divulgador.

Epicuro não era um ateu, apenas rejeitava a ideia de um deus preocupado com os assuntos humanos. Tanto o mestre quanto os seguidores do Epicurismo negavam a ideia de que não existia nenhum deus. Enquanto a concepção do deus supremo, feliz e abençoado era a mais popular, Epicuro rejeitava tal noção por considerar um fardo demasiado pesado ter de preocupar-se com todos os problemas do mundo. Por isto, os deuses não teriam nenhuma afeição especial pelos seres humanos, sequer saberiam de sua existência, servindo apenas como ideais morais dos quais a humanidade poderia tentar aproximar-se. Era justamente através da observação do problema do mal, ou seja, da presença do sofrimento na terra que Epicuro chegava à conclusão de que os deuses não poderiam estar preocupados com o bem estar da humanidade.

Epicuro ensinou filosofia em Lâmpsaco, Mitilene e Cólofon até que em 306 a.C. fundou sua própria escola filosófica, chamada O Jardim, onde residia com alguns amigos, na cidade de Atenas. Lecionou em sua escola até a morte, em 270 a.C., cercado de amigos e discípulos e tendo sua vida marcada pelo ascetismo, serenidade e doçura.

Epicuro - Wikipédia
O paradóxo de Epícuro

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#HD

Trailer do Hangout d'ARCA