sábado, 28 de dezembro de 2013

Divulgação - 6º Hangout d'ARCA - Relógio radioativo, verdade ou mentira? - Com a presença de Luis Felipe

Então galera, por motivos de força maior não pudemos realizar o último hangout no sábado passado. Portanto o hangout irá rolar nesta quinta feira dia 02/01/2014 às 22:30hs. Iremos receber a visita de Luiz Felipe, falando sobre "Relógio radioativo, verdade ou mentira?". Formado em física pela USP, mestre em reatores nucleares pelo IPEN e doutor em física nuclear também pela USP, Luiz é sócio e Criador da Fermium Tecnologia Nuclear, empresa que presta serviços para os reatores nucleares de Angra dos Reis. Não percam.


Fique por dentro também de todas as novidades de nosso Blog, não deixe de se inscrever em nosso canal no youtube: Canal d'ARCA para ficar por dentro dos nossos vídeos, visite também a nossa fanpage: https://www.facebook.com/arcateus ou nos siga no twitter: https://twitter.com/canaldarca e ainda temos um grupo de debates no facebook: https://www.facebook.com/groups/arcateus/

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Respeito mútuo - Ateus e Religiosos: Rir de uma ideia é falta de respeito pelo defensor dessa ideia?


Uma coisa é o respeito aos indivíduos e aos seus direitos instituídos, em uma sociedade. Outra, completamente diferente, é o respeito a uma ideia e aos seus símbolos.
O respeito ao indivíduo inclui, entre outros cuidados, não discriminá-lo ou privá-lo de seus direitos civis, políticos e sociais em consequência de suas características físicas e sociais, ou de suas concepções religiosas, filosóficas ou políticas.
Seja qual for a ideia religiosa, filosófica ou política de um ser humano ou de um grupo de seres humanos, esta ideia não priva do direito ao respeito.
O respeito aos indivíduos não abrange respeitar as suas ideias, pois, se assim fosse, o diálogo social se veria paralisado, estagnado na concepção de que uma ideia precisa ser respeitada de per si.
O direito, neste caso, restringe-se ao direito dos indivíduos de desenvolverem estas ideias e agirem, dentro da lei, de acordo com elas.
Quando um religioso exige respeito à uma ideia (sua crença) e aos seus símbolos, está mais do que extrapolando o conceito de direito; está, antes que tudo, desrespeitando o direito de outros de não compartilharem desta ideia e de possuírem outras opostas ou divergentes.
Pois, comparativamente, se um comunista exigir respeito ao Comunismo e aos seus símbolos, estará desrespeitando o direito dos capitalistas às suas próprias ideias sobre sistemas econômicos.
Assim também, quando um religioso muçulmano exige o respeito para os seus símbolos sagrados a um cristão ou a um umbandista está, automaticamente, desrespeitando o direito dos cristãos (ou umbandistas) de defenderem suas próprias ideias do que é sagrado ou não.
Pois, como respeitar o sagrado alheio quando não se tem a mesma concepção do que é sagrado?
Se, para uns, o sagrado é uma pedra de cor escura incrustada em uma construção eternamente coberta, para outros o sagrado pode ser uma imagem de um ser humano ensanguentado preso em um instrumento de tortura e morte.
Um indivíduo adepto de qualquer das duas concepções não deve nem pode ser obrigado a considerar sagrado o que o outro considera assim.
Caso todos os religiosos exijam respeito às suas crenças e aos seus símbolos, depreende-se que todos eles estarão invadindo e coibindo o direito de crença religiosa do outro.
Um terceiro indivíduo que não considere nenhum dos dois objetos citados como sagrado não estará desrespeitando o direito dos religiosos, mas estará na mesma posição que cada um dos dois ocupa em relação ao outro: o de negação do sagrado alheio.
Quando a concepção de respeito ao indivíduo e ao direito de crença é estendida ao respeito para a crença em si, torna-se fácil perceber que todos os religiosos "desrespeitam" as crenças alheias, ao negarem seus status de sagrado.
É fato social corriqueiro que, no Brasil e no mundo, religiosos de várias vertentes exigem respeito às suas crenças e seus símbolos sagrados, como a imagem de um rosto de um alegado profeta ou filho unigênito de um deus.
Ao rasgar a bandeira com a foice e o martelo, ninguém está desrespeitando um comunista e nada ocorrerá em âmbito jurídico, a quem isso fizer, em um país livre.
Rasgar a pintura de um rosto considerado sagrado para muçulmanos ou para cristãos também não faz com que isso se configure desrespeito a um indivíduo de uma dessas crenças.
Quando um religioso se considera ofendido por uma piada com seus símbolos sagrados, não está realmente se sentindo ofendido, está indignado por sua fé não ser encarada pelas outras pessoas com a mesma seriedade com que ele a encara.
Se passa a exigir que seu sentimento de indignação seja respeitado através do respeito aos seus símbolos sagrados, está na verdade impedindo o outro de se expressar livremente.
Está sendo autoritário.
Além disso, hipócrita, uma vez que ele próprio, o religioso, não respeita a ideia alheia do sagrado, pois nem um muçulmano considera a imagem de Jesus sagrada, nem um cristão considera a imagem de Maomé assim.
Ateus, ocasionalmente, demonstram que não respeitam o sagrado muçulmano ou o sagrado cristão ou qualquer concepção de sagrado.
E é por isso que vemos tantos cristãos exigirem que um ateu não faça piadas com Jesus Cristo ou com Deus Pai: Se não acredita em Deus, respeite. Leia-se: Se não acredita nele, aja como se acreditasse, finja que considera sagrado e não ria dele.
Ou seja, não só um ateu tem direito a rir do sagrado alheio, como também isso não significa que não respeita o direito dos indivíduos de crerem no que quiserem.
Se um religioso rir da ideia do ateísmo, não estará desrespeitando os ateus; mas estará, se exigir-nos que não riamos de seu deus.
Quando um ateu exige respeito, está se referindo ao respeito pelo seu direito de ser ateu, sem que isso lhe acarrete nenhuma perda de direitos civis, sociais e políticos.
Os ateus não exigem respeito algum ao ateísmo. É apenas uma ideia.
O respeito que indivíduos ateus exigem não é o respeito a esta ideia nem aos seus símbolos, mas apenas e tão somente o respeito aos ateus e aos seus direitos, que são os mesmos direitos dos religiosos.
Um religioso tem todo o direito de negar o sagrado alheio, assim como um ateu tem todo direito de negar todos os sagrados.
Os religiosos podem rir de qualquer símbolo de ateísmo, assim como os ateus podem rir de qualquer símbolo religioso, mas com todo o respeito pelo direito do outro.

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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Depoimento de um Ateu - Por Tiago Soraggi


Aos leitores de nosso Blog D'ARCA, gostaríamos de compartilhar este ótimo texto de um de nossos leitores. Nosso amigo Tiago expõe neste depoimento sua indignação com o pré julgamento que sofre por não ter uma crença. Leia e tire suas próprias conclusões. 

"É com grande tristeza que acabo de ver uma postagem que indiretamente me chama de manipulador, enganador e mentiroso... Pena que é indireto, pois isso, por uma norma culta que me cabe, me impede de chamar ao debate e esclarecer os pontos vitais. Quem me conhece sabe que sempre fui ávido pelo conhecimento. Sempre fui o "chatinho" da turma, sempre fui a criança do "por quê?" Peço desculpas pelas postagens relacionadas à crença, mas em nenhum momento eu desrespeitei a religião de alguém. A religião está aí para religar e não para ser atribuída a um status-quo definitivo no que tange respeito, nem para questionar alguns dogmas "desencaixados". As minhas postagens podem ser fortes, mas eles confrontam duas verdades, e é isso que é o bacana, na busca pela verdade, ou aquilo que se tem maior evidência. Pois quando alguém discorda, nasce alí uma melhoria para o argumento. Se sempre concordarmos, como veremos as razões das falhas? Nunca tive raiva de deus, não faço parte de nenhum plano macabro, sou apenas um nerd boboca e amoroso que pega ônibus todos os dias e detesta ver a tristeza nas pessoas e odeia ver as pessoas sendo enganadas. Não sou um mentiroso e manipulador, não pretendo que ninguém pense igual a mim, minha intenção é proporcionar o livre pensamento, a liberdade de culto e a laicidade. Tem postagens que me ofendem aqui, como afirmar que a maior desgraça do mundo moderno é a falta da cruz ou ver 600,000 likes concordando que o fenômeno da proliferação das algas marinhas nas praias do ceará é um recado para o fim do mundo pois o mar ficou vermelho. Isso me ofende, p r o f u n d a m e n t e. Ofende as horas em que me debrucei nos livros, ofende o fato da minha luta por direitos humanos plenos e sem ameaças psicológicas, ofende-me porque as pessoas parecem não viver sua própria história e nega-se o seu próprio passado. Me ofende ver amigos gays me dizendo que pelo menos na quaresma vai evitar ver outros homens, me ofende esse golpe na psiquê das pessoas. Me ofende um papa dizer que limbo existe e o outro dizer que não. Me ofende a hipocrisia de ver pessoas divorciadas dizerem que o que deus uniu o homem não separa para o segundo casamento, me ofende escutar que tenho raiva de deus. Não estudo, pesquiso, leio e debato por raiva. Adoro as reuniões de igreja, sou apaixonado pela comunidade Betel e pela pelos meus amigos do EAC, EJC e demais grupos. Faço o que faço por um compromisso intelectual de não cruzar os braços porque o mundo que os amigos tanto propagam como o certo já teve dois mil anos de ser provado como certo e até agora não deu... Me ofende quando postam coisas deturpadas e mentirosas em nome de um bem comum pois isso é fanatismo. É mais fácil me chamar de mentiroso do que me perguntar: o que te fez chegar a esta conclusão? O medo de ter a sua segurança psicológica revelada como falsa, faz com que seja mais fácil que eu seja o falso, eu que pesquiso em mais de três fontes aquilo que posto, e só posto aquilo que vai ajudar as pessoas a não olharem para o próprio umbigo e começarem a salvar o planeta que vivem. Estou extremamente chateado pois o esforço para fazer pensar se volta contra aquele que provoca o pensamento. Isso é terrível nos dias de hoje. Sois capazes de matar em nome de um bem maior, sois capazes de mentir e deturpar por causa do bem maior. Eu também já fui assim, mas quando percebi que havia algo errado na relação do que eu vivia e do que eu sabia... Eu decidi questionar... Mudar meu pensamento não fez o Tiago bondoso, alegre, sincero e chatinho mudar, diferente do que vi acontecer com alguns amigos onde a escolha pela religião precisou mudar-lhes a forma de ser e agir, como se matassem alguém por dentro, esse alguém que nunca foi nada de mal. Bom meu natal foi lindo pois minha mãe fez uma oração linda assim como aquele homem lá da Galiléia merecia ter e não esse bando de porcos que envenenam todos os esforços do campo do conhecimento em nome de uma satisfação rápida, burra e mentira psicologicamente apaziguadora. Ah e eu vou continuar... Ou me chama pro debate ou exclua minha amizade. Grande abraço..."

Se você Também quer ter um depoimento sobre ser Ateu aqui no nosso Blog, mande para nosso e-mail arcateus@gmail.com. Teremos um imenso prazer em publicar.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Psicanalistas religiosos ou religiosos psicanalistas?


Tenho visto crescentemente pessoas se identificando como "pastor e psicanalista", e coisas semelhantes.

Ora, para quem entende a psicanálise, só existem as seguintes possibilidades de que isso seja real: ou o sacerdote se orienta por alguma vertente das chamadas "Teologias Liberais", ou pela Teologia da Libertação -

... duas vias que tomam as escrituras e a tradição como um conjunto de histórias e imagens de outros tempos que podem ser usadas como símbolos, como ilustrações, para refletir sobre realidades atuais, sem que se veja nelas NENHUMA descrição de fatos objetivos, e muito menos normas de crença e de vida.

NENHUMA FORMA FUNDAMENTALISTA, CONSERVADORA OU TRADICIONALISTA DE RELIGIÃO É COMPATÍVEL COM A PSICANÁLISE: SEUS OBJETIVOS SÃO OPOSTOS. A psicanálise tem por meta desmascarar; a religião conservadora, mascarar.

Portanto a tomada de assalto do campo psicanalítico por pastores conservadores & assemelhados visa apenas a DESTRUIR a moral da psicanálise, acabar com seu potencial libertador, deixar apenas o nome e um simulacro vazio - além de tentar conferir prestígio intelectual a pessoas que de intelectuais só têm a inveja.

Então, por favor, parem de se chamar de psicanalistas, senhores pastores fundamentalistas: isso é uma impossibilidade, e portanto também uma MENTIRA. O que antigamente costumava ser entendido como pecado no próprio sistema de vocês...

Tenho revirado esse assunto e estou absolutamente estarrecido com o que me deparei.

Realmente percebi que algumas das "empresas da fé" (igrejas evangélicas) estão se "apegando" aos supostos "tratamentos psicológicos" - coisa que eu acho plenamente absurda.

Acho que eles (lideres evangélicos) já perceberam que a consciência popular está mudando com os novos meios de comunicação, e eles para não perderem o "galardão" de serem os manipuladores das mentes humanas, agora oferecem esse suposto "serviço" de atendimento dito "Psicológico".

Vejo como mais uma artimanha desses manipuladores de mentes, a mando do poder maior (EUA) para continuarem a manter as pessoas sob domínio de seus discursos e interesses.

Declaradamente: com todo respeito ás pessoas, os fieis, a população carente de amparo psico-emocional, mas... se há uma coisa absolutamente PERIGOSA e malévola a sociedade e á autonomia das pessoas é essa religião evangélica, neo-pentecostal da tal Teologia da prosperidade, que para mi não passa de um poderosíssimo braço manipulador do neo-liberalismo e do capitalismo escravista, disfarçado de religião.

Se há uma coisa que nossos companheiros que lutam contra a manipulação imperialista dos EUA sobre os povos deveriam cuidar com muito mais atenção é esse fenômeno socio-cultural.

Poucos se dão conta do perigo que é para a sociedade e para a autonomia do povo.

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domingo, 22 de dezembro de 2013

5º HANGOUT D'ARCA - A importância da leitura na formação da juventude brasileira.


Então galera, para quem não conseguiu participar e nem assistir ao vivo, segue o vídeo do nosso quinto  hangout d'ARCA realizado este último sábado dia 21/12/2013, sobre a importância da leitura na formação da juventude brasileira, onde infelizmente, não pudemos contar com a presença do escritor Joilson Pinheiro, por problemas técnicos, porém, não faltarão oportunidades para realizarmos um novo hangout. Ainda assim, ele conseguiu participar com alguns comentários pelo youtube participou pelo youtube, o que deu para compensar um pouco a sua falta no hangout. Tivemos ainda uma queda de sinal da operadora de internet que, diga-se de passagem, não é novidade e por conta disso não conseguimos nos despedir decentemente de todos. De qualquer forma, não perca este hangout. Não se esqueça de se inscrever em nosso canal, curtir e compartilhar o vídeo.



No próximo hangout que irá rolar na próximo sábado dia 28/12/2013 às 22:30hs iremos receber a visita de Luiz Felipe, falando sobre "Relógio radioativo, verdade ou mentira?". Formado em física pela USP, mestre em reatores nucleares pelo IPEN e doutor em física nuclear também pela USP, Luiz é sócio e Criador da Fermium Tecnologia Nuclear, empresa que presta serviços para os reatores nucleares de Angra dos Reis. Não percam.


Se inscreva em nosso canal no youtube: Canal d'ARCA para ficar por dentro dos nossos vídeos, visite também a nossa fanpage: https://www.facebook.com/arcateus ou nos siga no twitter: https://twitter.com/canaldarca e ainda temos um grupo de debates no facebook: https://www.facebook.com/groups/arcateus/

sábado, 21 de dezembro de 2013

Divulgação - 5º Hangout d'ARCA - A importância da leitura na formação da juventude brasileira - Com a presença de Joilson Pinheiro

Então galera, no próximo hangout que irá rolar na próximo sábado dia 21/12/2013 às 22:30hs iremos receber a visita de Joílson Pinheiro, escritor carioca auto didata, que escreve poesias do cotidiano, falando sobre "A importância da leitura na formação da juventude brasileira". Não percam.


Fique por dentro também de todas as novidades de nosso Blog e não deixe de assistir aqui abaixo, o Hangout "30 minutos na ARCA"  que rolou nesta quinta feira às 22:30hs, e dá uma prévia do que vai rolar no sábado.


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domingo, 15 de dezembro de 2013

O 'ser ateu'


Discussões e mais discussões. Toda vez que nos deparamos com o embate das divergências e amostras das opiniões e explanações religião x ateísmo, podemos perceber que há mais desinformações a respeito do “ser ateu” do que informações lúcidas para se debater. Assim, a dificuldade de se elevar o nível do debate é transcendente ao próprio debate, onde podem ambas as partes faltarem com a visão proeminentemente correta das situações especificas em que se inserem cada debatedor.
Longe de quer mostrar o que é o ateísmo – e muitos parecem nem gostar do termo, diga-se – é preciso mostrar a simplicidade com que este se perfaz na situação do seu ‘usuário’. Aquele que se põe como ateu não segue necessariamente nada! Não se filia, ou abdica, ou questiona ou propõem seja o que for pelo ateísmo, mas pelas suas próprias concepções vividas, diluídas na sua propensão a demonstra-las ou não.

Das associações
Quando se é posto em uma discussão deste aspecto em que um dos interlocutores é ateu, uma posição inerente a isso é que se pergunte sobre o que se julga os “erros da ciência” na concepção do natural. Bem, a concepção do natural se baseia no empirismo e do ceticismo das aplicações nas pesquisas cientificas, que tem se mostrado importantes não apenas para a compreensão do que nos cerca, mas para a melhoria progressiva do meio de vida, ambiente em esferas muitas mais abrangentes que ao próprio ser humano[1]. Sendo assim, ela passa pelos processos mais específicos para que se chegue à conclusão mais próxima da realidade inerente ao ocorrido (ou ocorridos). Mas com isso, há um precedente errôneo: a interpretação de que este ateu é – e subsequentemente todo ateu seria – um cientista e, segundo a visão do questionador, esta resposta seria vazia ou mesmo inexistente. Isso é apenas um argumento das consequências adversas [2][3], tipo de argumento que tenta validar uma afirmação dizendo que seria impossível se ela não existisse. Ou seja, tenta dizer que se é ateu, mas não conhece dos aspectos mais longínquos da ciência não pode ser ateu. Erro!
Esse aspecto não é visto apenas no que se considerar com relação a ciências biológicas e físicas como repassada à concepção de ateus, mas em varias outras, histórica, geográfica, social e demais.

Das concepções
As ideias que cada pessoa pode ter de si, do entorno se diferenciam através da cultura e sociedade em que o indivíduo provém, bem como – muitas vezes, mas não o tempo todo – das formalizações de opiniões angariadas por este no limiar da vida também depois de adulto. Assim, dizer que um ateu deve ou não ter uma determinada visão passa longe do real que vertem este individuo. Infelizmente, é comum encontrar entre os adeptos da descrença paradigmas que provêm dos preconceitos estabelecidos pelos nichos religiosos. Estes nichos, algumas vezes não foram criados pela religião predominante – o que é raro, diga-se – mas a mesma faz questão de mantê-los para o controle dos seguidores e manutenção do poder, status. Acaba, por tanto, sendo irônico que aqueles pressupostos se mantenham na ideia do ateu, mas isso não o torna “mais ou menos” ateu. É um indicativo de se observar a origem do ateísmo do indivíduo, e isso é importante para se estabelecer a conexão entre a descrença deste e o fator que o levou a tal. Por que é importante? Por que podemos inclusive entender qual o ponto de dificuldade para se compreender a fraqueza humana e social quando mitigado à religiosidade regional.
Sendo assim, a propensão de encontrar pessoas tão resolutas às ideologias frívolas e lenientes até extremamente comum, e isso não o torna – como já dito – “mais ou menos” ateu. É de se esperar que com as percepções do conhecimento e entendimento da racionalidade em interpretar a nós mesmo essa massiva vertente seja fundida a realizações mais em prol do humanismo, liberdade de ações e compreensão do diferente. A mudança deste se faz necessário não para o ateísmo, mas para si mesmo.

Das argumentações
Uma discussão se desenvolve com argumentos, e não cito aqui sua validade (mesmo sendo óbvio que quanto melhores forem melhor o nível da conversa). O que nos move a continuar na mesma é que possivelmente sempre veremos ter o que falar e passar. Mas não é assim que ocorre, mesmo que não seja de toda falsa essa impressão. É comum a discussão tornar-se redundante quando não a compreensão do que o outro passa, do que este entende e a que conclusões tiraríamos disto.
Mas o ponto do conhecimento é que ele é limitado aos indivíduos, e isso não falha aos discursores. Então, propõe-se que se o ateu não consegue – por quaisquer motivos que sejam – dar andamento na conversa, ou o mesmo não é “ateu o suficiente” ou o ateísmo não dá respostas cabíveis. E dai vemos novamente uma falácia, a do apelo à ignorância 23, onde qualquer coisa não se tenha provado algo, logo seria o contrario desta. Uma argumentação – ou a falta dela – não prodizem o ateísmo, tampouco o perfazem, o sintetizam. A argumentação provém da competência do argumentador em explaná-la. Lógico que aqui fala-se da argumentação, e não do objeto a ser argumentado, pois este lá esta independentemente de seu defensor ou detrator saber seus pormenores.
É sempre importante o conhecimento do que se argumenta, do que explana. Ou seja, para melhor nos identificarmos com uma boa discussão, conhecer o máximo possível mostra a insistente vontade humana em aprender, em evoluir e se manifestar a tal. Mas conhecer as limitações torna-se imprescindível para melhor os argumentos e, consequentemente, a discussão. As limitações podem nos levar a querem compreender sempre mais.

Mais erros: fonte
Há também aquelas que se perfazem por fontes, baseando-se apenas nelas sem qualquer informação adicional por parte do divulgador. Colocar uma reportagem, por exemplo, intitulada “Novo estudo científico confirma o Gênesis: a vida humana teve origem no barro”[4] não facilita para qualquer tipo de proposição, pois a mesma não cita fontes quando verificada especificamente. E essa dificuldade, se não percebida no início, desgasta a conversa a ponto de, a partir da premissa equivocada, desconstruir todo o debate.
Mas o erro acaba por ocorrer de varias partes. As citações bíblicas que demonstram erros crassos na concepção natural são algumas delas. Por mais que possam existir pessoas que possuam o ideário de que as citações escatológicas são vertentes reais, referendá-las como ignorantes não ajuda em nada a argumentação. Pelo contrario, distância o caminho do entendimento, quase que como uma barreira entre interlocutor e ouvinte. É inegável a dificuldade de se dialogar com estas implicações, seja de qual ‘lado’ for. Por isso, acaba-se por esperar que o ateu tenha o discernimento ideal. Mas por quê? Por este ser propenso e aberto? Não, o ateu – repetindo – é apenas e simplesmente a descrença. Não se pode imputar e tão pouco exigir que este aja desta maneira. O conhecimento e vontade de tê-lo o farão a este indivíduo.

Da militância
Outra crítica muito difundida é que a militância ateísta é algo incompreensível. Não vejo onde. A militância é apenas o ato de divulgar uma ideia, significa ser membro ativo de uma causa, exercer ativamente uma profissão[5]. Isto nunca foi exclusividade religiosa, mas de toda a ação humana no decorrer dos séculos, de sua evolução social. Assim, é natural que pessoas adeptas do ateísmo queiram-no divulgá-lo. E em vista do que se é possível observar no decorrer dos acontecimentos, é natural que pessoas não adeptas às barbáries promulgadas pela concepção religiosa queiram mostrar o lado distinto disto. Mas lógico que, em vista de probabilidade, o contrario possa ocorrer, mas com poucas chances.
Citações falseáveis e falaciosas a respeito de governos ateus, e o mais comum é o aditado à U.R.S.S.[6], onde o “estado ateu” seria responsável por chacinas e terrorismo sem igual, e repetido e repetido por gerações. Não foi bem assim, aliás, longe de sê-lo. O máximo de estado realmente ateu que houve foi na Armênia entre 1967 e 1991, durante regime comunista na região. A instituição eclesiástica era proibida e sua alegação era a de que era “importação estrangeira” e eram proibidas ideias estrangeiras (não acredito que o comunismo fosse ideia natural armênia)[7]. Este, junto com outros governos, acabou por perfazer um terror envolto de ideias que não lhes prestavam serviços, pois a superstição – má vista e entremeando pelo desincentivo e a proibição – voltou com força total após estes regimes totalitaristas, para desalento da real pesquisa e divulgação científica. Mas isto é somente mais uma vertente da necessidade de pessoas se perfazerem politicamente e manter seu poder e sua influência.
No fim, a compreensão importante é a já citada: ser ateu é ser simplesmente descrente da existência de entes divinescos, sejam estes quais forem. Mas isso não impede nuances, que a princípio possam parecer incompatíveis com o ateísmo, não lá se encontre. Por tanto, acaba por ser importante que todos aqueles passem pelo prodígio da compreensão da humanidade deem o reforço necessário àqueles que as desconhecem, e até mesmo as ignoram. Não é fácil, não é nem mesmo primoroso, mas talvez seja a última cartada para uma humanidade manquetola, onde a muleta repele a vontade de aprender a andar novamente.

4º HANGOUT D'ARCA - Os empresários da fé midiática - Crítica sócio política - Com a presença de Chico Lobo



Então galera, para quem não conseguiu participar e nem assistir ao vivo, segue o vídeo do nosso quarto hangout d'ARCA realizado este último sábado dia 14/12/2013, onde, juntamente com o  produtor de arte Chico Lobo, promovendo um debate sobre "Os empresários da fé midiática - Crítica sócio política". Formado pela escola de comunicações e artes da Universidade de São Paulo, ele é produtor cultural e de artes, astrônomo formado pela Escola Municipal de Astrofísica do Planetário do Ibirapuera e militante e defensor do Secularismo, o Estado Laico e o racionalismo científico, Chico está escrevendo um livro sobre este tema que foi abordado no hangout, sem falar no pessoal que participou ativamente pelo youtube com perguntas diversas. Não perca este hangout. Não se esqueçam de se inscrever em nosso canal, curtir e compartilhar o vídeo.



Se tiver dificuldades para ouvir o áudio do vídeo "Teocratização do Brasil" que é passado no início do hangout, assista o vídeo aqui abaixo:


No próximo hangout que irá rolar na próximo sábado dia 21/12/2013 às 22:30hs iremos receber a visita de Joílson Pinheiro, escritor carioca auto didata, que escreve poesias do cotidiano, falando sobre "A importância da leitura na formação da juventude brasileira". Não percam.


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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O que é necessário para se ser ateu?


Ateus não precisam ser cientistas, não precisam ser de esquerda, não precisam ser feministas, defensores dos direitos dos animais, doadores de órgãos, sangue ou ainda ser humanistas.
Não, realmente, ateus não precisam ser nada disso.

A palavra "precisar" indicaria pré-requisitos para se ser ateu e determinaria o ateísmo como algo mais do que a simples não crença em um ou mais deuses.
Que é o que o ateísmo é, todos estamos carecas de saber, não é mesmo?

Então, por que é necessário tantas vezes que repitamos o conceito de ateísmo, mesmo para ateus e não só para religiosos?

Por que tantos ateus e mais ainda religiosos teimam em expandir o conceito da não crença em um ou mais deuses? E determinar ou apontar o que seria um "ateu de verdade"?

O que confunde muita gente, na minha opinião, é que muitos dos ateus são, por opção, cientistas, de esquerda, feministas, defensores dos direitos dos animais e humanistas igualitários.
(Não nos esqueçamos de que muitos religiosos também são tudo isso, mas vamos lá, sigamos sobre os ateus).

A pergunta do primeiro parágrafo já foi respondida, ok.

Deixem-me formular algumas outras que talvez nos ajudem a entender o porquê do conceito de ateísmo ser confundido ou expandido assim:

Por que alguém que não crê que um livro é a palavra de uma divindade seguiria o que este livro diz, mesmo que seja algo anti-ético, imoral e até desumano? Muito mais coerente seria não segui-lo, não é?

Por que esse descrente desse livro e de toda a mitologia ao redor dele defenderia o modo de pensar expresso ali, ainda que seja um modo de pensar da Idade do Bronze, de um tempo histórico anterior aos grandes avanços das ciências, moldado por mentes desaparelhadas para compreender o corpo e o cérebro humanos e seus funcionamentos?
Muito mais produtivo seria questionar esse modo de pensar, diante de uma fonte dessas, concordam?

Por que uma pessoa que não acredita que existe um ser superpoderoso e invisível em algum lugar a observando e julgando todas as suas ações e pensamentos do ponto de vista de uma sociedade ainda em formação, viveria e pensaria de acordo com as regras risíveis, os conceitos pseudo-científicos e os preconceitos terríveis desse mesmo ser invisível, em detrimento do uso de seu poder de raciocínio?
Não seria, digam-me vocês, muito mais racional permanecer cético também sobre a validade dessas regras e preconceitos? E não só sobre a existência de quem os teria formulado?

Chega de perguntas, quero tentar promover aqui algumas reflexões sobre todos os preconceitos que perpetuamos em nós (ateus) e ao nosso redor, os quais muitas vezes defendemos com uma certeza e um afã dignos de um fanático:

Que tal essa: Existem ateus que, uma vez libertos da crença no Deus judaico-cristão, desenvolvem um pensamento contrário aos ditames desse deus, já que vivem em uma sociedade cristã e percebem, através do uso de sua razão, que não faz sentido algum seguir as ideias inverídicas de um personagem como aquele.

E mais uma: A nossa sociedade, por ser de maioria cristã, está indissoluvelmente atrelada à ideologia imoral, racista, machista, homofóbica e autoritária da Bíblia em todos os nossos vários segmentos sociais, como famílias, escolas, ambientes de trabalho, produção cultural, decisões políticas e em tudo mais. Muitos ateus ainda não se libertaram desta influência condicionante e não percebem que trazem em si uma das piores facetas da religião cristã.

Ou essa aqui: Os tabus sexuais, a homofobia, os preconceitos de etnia, as desigualdades de direitos entre os gêneros, a desconfiança com o saber científico, a desvalorização dos portadores de necessidades especiais e a visão de que os animais existem para servir à espécie humana são ideias defendidas pelo livro sagrado do Cristianismo e fazem parte da bagagem cultural de todo cidadão brasileiro, já que estamos inseridos nessa sociedade contaminada por essas ideias bíblicas.
Muitos de nós percebemos isso e nos tornamos ou tentamos nos tornar pessoas melhores. O que passa pela rejeição do pensamento religioso.

Diante dessas perguntas e dessas reflexões, não há surpresa alguma, para mim, que nós ateus sejamos confundidos com humanistas, dentre outras coisas.

Não é que seja preciso, indispensável, exigido ao ateu ser cientista, de esquerda, feminista, defensor dos direitos dos animais ou humanista, ou outra coisa qualquer. Não, não, não.

É que faz todo o sentido do mundo, na minha sincera e esperançosa opinião, ser ateu e ao mesmo tempo despertar para os direitos humanos de igualdade, solidariedade e empatia.

Afinal, se não cremos no deus judaico-cristão (e em nenhum outro), por que faríamos como "Deus" e pensaríamos o mundo, a política, a Ciência, o sexo, o aborto, os direitos humanos, as mulheres e os homens, os heterossexuais, gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis e transgêneros, os negros, os índios, as pessoas em geral e os animais, tudo, tudo, tudo sob uma perspectiva sectária, segregacionista, autoritária e imoral? E não sob a perspectiva humanista?

Vocês são ateus e não creem em deuses.
Não creem no Deus Pai, no Deus Filho, ou no Espírito Santo.
Vocês não precisam ser humanistas, meus amores.
Mas eu torço para que vocês se rebelem.
E escolham ser.

Postado por:
J.K.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Divulgação - 4º Hangout d'ARCA - Os empresários da fé midiática - Crítica sócio cultural - Com a presença de Chico Lobo


Então galera, neste próximo sábado, dia 14 de dezembro, nós do Canal d'ARCA estaremos realizando, juntamente com o produtor de arte Chico Lobo, um debate sobre "Os empresários da fé midiática - Crítica sócio política". Formado pela escola de comunicações e artes da Universidade de São Paulo, ele é produtor cultural e de artes, astrônomo formado pela Escola Municipal de Astrofísica do Planetário do Ibirapuera e militante e defensor do Secularismo, o Estado Laico e o racionalismo científico, Chico está escrevendo um livro sobre este tema que será abordado no hangout de sábado. Você não pode perder. Acompanhe o Hangout ao vivo no dia e horário pelo nosso Canal d'ARCA no youtube e não esqueça de se inscrever no canal para ser lembrado de quando os hangouts irão acontecer.

Fique por dentro também de todas as novidades de nosso Blog e não deixe de assistir aqui abaixo, o Hangout "30 minutos na ARCA"  que rolou nesta quinta feira às 22:30hs, e dá uma prévia do que vai rolar no sábado.


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domingo, 8 de dezembro de 2013

3º HANGOUT D'ARCA - Cura Quântica - Com a presença de Claudio Padilha

Então galera, para quem não conseguiu participar e nem assistir ao vivo, segue o vídeo do nosso terceiro hangout d'ARCA realizado este último sábado dia 07/12/2013, onde, juntamente com o Físico Cláudio Padilha, bacharel e mestre em Física pela USP,  promovemos um debate sobre "Cura Quântica". Ele deu uma aula, demonstrando a importância da física quântica em nosso dia a dia, sem falar no pessoal que participou ativamente pelo youtube com perguntas diversas. Não perca este hangout. Não se esqueçam de se inscrever em nosso canal, curtir e compartilhar o vídeo.

No próximo hangout que irá rolar na próximo sábado dia 14/12/2013 às 22:30hs iremos receber a visita de Chico Lobo, cineasta, produtor de arte, escritor, redator, astrônomo, secularista e grande militante da difusão do conhecimento científico, falando sobre "Os empresários da fé midiática - Crítica sócio política". Não percam.
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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Divulgação - 3° Hangout d'ARCA - Cura Quântica - Com a presença de Claudio Padilha


Então galera, neste próximo sábado, dia 07 de dezembro, nós do Canal d'ARCA estaremos realizando, juntamente com o Físico Cláudio Padilha, um debate sobre "Cura Quântica". Bacharel e mestre em Física pela USP, atualmente é estudante de doutorado do programa em Nanociências e Materiais Avançados da Universidade Federal do ABC. Após vagar por um tempo em uma graduação em Química e depois iniciar um mestrado em Estatística e Probabilidade, acabou por dedicar seus neurônios à Física do muito pequeno, através da Nanociência e Nanotecnologia. Atualmente realiza pesquisa na área de simulação de sistemas atômicos, moleculares e cristalinos de interesse para a indústria da informática e tem grande conhecimento sobre o assunto, conhecimento esse que irá compartilhar conosco em um bate papo informal como vocês já conhecem bem aqui na ARCA. Você não pode perder. Acompanhe o Hangout ao vivo no dia e horário pelo nosso Canal d'ARCA no youtube e não esqueça de se inscrever no canal para ser lembrado de quando os hangouts irão acontecer.

Fique por dentro também de todas as novidades de nosso Blog e não deixe de assistir ao Hangout "30 minutos na ARCA" na próxima quinta feira às 22:30hs, para ter uma prévia do que vai rolar no sábado.

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domingo, 1 de dezembro de 2013

11º Bar do Herege - É no bar que reunimos toda a galera para bebermos, confraternizarmos e fortalecermos nossos vínculos de amizade.

No próximo dia 14 de dezembro a galera do N.A.S.P irá realizar o 11º Bar dos Hereges. Como em todos os outros que já foram realizados, Este evento tem o intuito de reunirmos presencialmente, batermos um papo informal, nos conhecer melhor e descontrair um pouco. Se você quiser participar, saiba mais detalhes no link Bar dos Hereges. Você não vai se arrepender. Ah, só uma curiosidade. Sabe o significado da palavra "herege"?

Heresia (do latim haerĕsis, por sua vez do grego αἵρεσις, "escolha" ou "opção") é a doutrina ou linha de pensamento contrária ou diferente de um credo ou sistema de um ou mais credos religiosos que pressuponha(m) um sistema doutrinal organizado ou ortodoxo. A palavra pode referir-se também a qualquer "deturpação" de sistemas filosóficos instituídos, ideologias políticas, paradigmas científicos, movimentos artísticos, ou outros. A quem funda uma heresia dá-se o nome de heresiarca.

2º HANGOUT D'ARCA - O efeito dos encontros presenciais na difusão do ateísmo moderno - Com a presença de Anderson Araüjo

Então galera, para quem não conseguiu participar e nem assistir ao vivo, segue o vídeo do nosso segundo hangout d'ARCA realizado este último sábado dia 30/11/2013, onde, juntamente com o presidente do N.A.S.P, Anderson Araüjo, promovemos um debate sobre "O efeito dos encontros presenciais na difusão do ateísmo moderno". Ele deu um exemplo de humildade, demonstrando a importância desses encontros, o ENA, o Bar dos Hereges, etc, sem falar no pessoal que participou ativamente pelo youtube com perguntas diversas. Não perca este hangout. Não se esqueçam de se inscrever em nosso canal, curtir e compartilhar o vídeo. No próximo hangout que irá rolar na próximo sábado dia 07/12/2013 às 22:30hs iremos receber a visita do físico brasileiro Claudio Padilha, doutorando em física pela Universidade Federal do ABC, falando sobre "Cura Quântica". Não percam.



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Trailer do Hangout d'ARCA