sábado, 30 de novembro de 2013

Entrevista d'ARCA - Advogado das vítimas de pedofilia que conseguiu a condenação solidária de padre e da diocese de Umuarama concede entrevista exclusiva a ARCA

 Advogado do menor vítima de pedofilia diz que não cabe recurso da decisão do STJ que condenou a diocese de Umuarama com responsabilidade solidária.
     imagem: Umuarama ilustrado e texto: Michelle Goularte

Na manhã de sexta feira, o Dr. Geraldo Alberti , advogado dos menores vítimas de pedofilia , no caso envolvendo o Padre José Cipriano da Silva, ocorrido em 2002 na cidade de São Tomé no Paraná, concedeu uma entrevista a ARCA, onde o mesmo afirmou que não há possibilidade de dar provimento ao recurso interpelado Igreja Católica, ao STF, além de prestar outras explicações quanto as alegações da Diocese contra a decisão do STJ. Saiba mais sobre o caso nesta matéria.

ENTREVISTA:

Arca: Dr. Geraldo, o senhor deu declaração a um jornal da cidade Umuarama, dizendo que não cabe recurso da decisão do STJ ao STF. Poderia explicar melhor porque não cabe recurso?

Advogado: Quando o Tribunal de Justiça do Paraná julgou a ação procedente aos meninos, vítimas de pedofilia, a Mitra Diocese de Umuarama, que é a responsável pela paróquia de São Tomé, manuseou o recurso especial e dentro dele, o recurso extraordinário ao STF, onde ambos sobem juntos ao STJ.
O STJ admitiu o recurso especial, porém, o recurso extraordinário ao STF foi negado seguimento. A Igreja Católica deixou de exercer o direito de interposição de agravo, que transitou em julgado em 29 de maio de 2013, portanto, decorreu o prazo legal que permitia a diocese interpor o agravo de instrumento para tentar subir o recurso ao STF. Então ficou pendente de julgamento o recurso especial, que foi julgado dia 29 de novembro, onde os ministros foram unanimes na decisão em condenar de forma solidária, tanto o padre quanto a igreja.
O STJ entendeu que o padre cumpre ordens da igreja, que gera a responsabilidade civil para a mitra, diocese, porque o padre não pode dizer o que ele quer, não pode fazer o que ele quer, então, o fato de cumprir ordens da igreja, gera por si só a responsabilidade civil.

Arca: O fato de o padre ter cometido o crime dentro da casa paroquial, que é inclusive mantida pelos fiéis, que leva um nome como se fosse uma extensão da igreja e é local de moradia de um de seus representantes, também configura o vínculo?

Advogado: Veja bem, essas pessoas são humildes, famílias humildes da periferia de São Tomé, trabalhadores braçais. Quanto às crianças, a confiança que a mãe tinha no religioso, como é público e notório, não desmerecendo a Igreja Católica que é uma instituição séria, não é um caso isolado, isso acontece. Então as mães confiam no religioso, mandam suas crianças para a catequese, e essas crianças fizeram amizade com este padre, parte das suas vidas foi lá junto com o padre, que ganhou a confiança delas, inclusive da mãe. As crianças disseram a mãe sobre os abusos que aconteceram várias vezes. O padre é réu confesso no processo crime.
Quando a mãe tomou conhecimento, denunciou ao conselho tutelar lá em São Tomé, onde foi parar no Ministério Público de Cianorte. Instaurou-se um processo crime, ouviram-se os menores e testemunhas e o religioso foi denunciado.

Arca: Quanto a alegação da Igreja de que não se poderia sentenciar civilmente, enquanto não houvesse sentença criminal, é procedente?

Advogado: Na sentença criminal o juiz já estipula um valor, desnecessário para entrar com um processo indenizatório. Neste caso, a Igreja não participou do processo crime, por isso foi feita uma ação apartada. E outra,são menores, julgou-se um, os outros dois estão em grau de recurso.

Arca: É provável que essa decisão seja igual nos outros dois processos?

Advogado: Creio que o caminho seja o mesmo, pois abriu-se precedente no STJ.

Arca: Essa decisão é de suma importância, um marco no direito brasileiro, pois é a primeira vez que a Igreja é responsabilizada solidariamente, correto?

Advogado: Perfeitamente. Vários casos de pedofilia, você pode ver em vários lugares, mas sempre se processa só o religioso pelo crime. Essas famílias muitas vezes não ingressam com uma ação indenizatória. Essa ação também é a primeira a ser julgada no Brasil, não existe outra. É o primeiro precedente que se abriu. Eu creio que agora se moralizar, vai coibir, a igreja vai fiscalizar melhor o religioso. Eu sei que é muito difícil fiscalizar, mas vão tomar mais cuidados agora.

Arca: Uma das alegações dada pelo Bispo é que a igreja sempre afasta os padres de imediato quando toma conhecimento desse tipo de caso, instaura-se um processo administrativo baseado no Direito Canônico e caso confirmado o padre perde o direito de exercer o sacerdócio. Porém, temos outra situação aqui em Cruzeiro do Oeste, cidade vizinha a Umuarama e também pertencente à diocese de Umuarama, onde a igreja acabou transferindo o pedófilo, quando na verdade deveria afastá-lo. O senhor também está cuidando deste caso?

Advogado: Esse fato é de 2010, o menino inclusive é deficiente mental. Esse processo me marca profundamente, o menino só consegue conversar através da psicóloga, o pai é muito revoltado. No dia que ele tomou conhecimento dessa notícia, ligou para mim chorando. Como não havia nenhuma ação desse tipo, ele achava que para o filho dele não haveria justiça, depois dessa ação, está esperançoso. O processo ainda está tramitando em segredo de justiça.

Arca: E quanto à alegação da Igreja a respeito do Pacto da Santa Sé, utilizando-se do artigo 16, inciso I, que afasta o vínculo entre o padre e a igreja?

Advogado: O judiciário julga o que está na lei brasileira. Este tipo de alegação é um direito que eles têm para tentar se defender. Porém, a igreja responde, através da responsabilidade civil porque o padre é um mandatário, obedece a ordens. Neste caso, recai como uma empresa particular, o empresário responde pelos atos do empregado no exercício da função. Funciona da mesma forma com a igreja, o tratado não pode mudar a lei da responsabilidade civil.
É um caso secundário, não tem importância nenhuma para o direito brasileiro. É uma forma de organização interna deles.

Durante o processo, alegaram muitas coisas que se referiam ao direito canônico, mas a decisão foi aplicada de acordo com a responsabilidade civil solidária.

Arca: No dia da coletiva, o Bispo alegou que a igreja não pode ter controle do que os padres fazem dentro de suas casas e nem ser responsabilizada pelo o que eles fazem em seu horário de descanso. Este tipo de alegação é válida?

Advogado: Na visão dele é isso, mas juridicamente não é bem assim. O padre é padre 24 horas, não 12 horas, por conta dos votos que faz. Eu já disse, respeito à igreja, mas existe o joio no meio do trigo, uma pessoa dessa mancha a imagem da igreja. Acho que têm que modificar a lei da igreja, dar melhor suporte para os padres, eles tem que fiscalizar. O bispo responde por uma área e a função dele é cuidar, saber do que está precisando, o que está fazendo. Este caso aconteceu dentro da casa paroquial, dentro das dependências da igreja.

Arca: Segundo relatos, a igreja tomou conhecimento do fato 3 meses antes da policia. Na coletiva o Bispo foi questionado sobre ter afastado o padre, porém, não fizeram uma denuncia formal a policia. O Bispo respondeu que isso não era de competência da igreja e sim dos responsáveis pelos menores. Existe essa responsabilidade ou não?

Advogado: Neste momento entra a negligencia, a imprudência e a imperícia dentro da responsabilidade civil, porque como em 2002 os meninos eram crianças, indefesas. Qual era o papel da igreja? Era ir de encontro com o problema e tentar resolver, não virar as costas. Essas pessoas pobres são gente também! Eles merecem atenção. A constituição dá o direito a eles de buscar a justiça e obrigação de serem cuidados. A igreja não tem interesse em ir atrás e saber o que está acontecendo, as crianças são muito pobres, nunca ninguém foi procura-los para dar um consolo a eles. Caberia a igreja ajudar, reparar o problema.
Se isso tivesse acontecido, não precisaria de ação indenizatória, eles não estão interessados no dinheiro, eles queriam justiça.

Eu sei que agora o coraçãozinho deles está feliz, não por causa da indenização, mas porque foi feito justiça. São pessoas excluídas da sociedade, quase não tem acesso à justiça, agora eles viram que existe a justiça no Brasil.

O valor monetário para eles, embora sejam pobres, não é tão importante, apenas vai servir para preencher todo esse vazio desse tempo remoendo essa situação. Agora é só aguardar o cumprimento da sentença.

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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Bispo da diocese de Umuarama no Paraná diz que vai recorrer da decisão do STJ pois não pode vigiar a privacidade dos padres dentro de suas casas.

 Imagem e texto: Michelle Goularte
Na manhã de hoje a diocese Umuarama , no estado do Paraná, se pronunciou em uma coletiva a respeito da decisão acordada pelos ministros STJ, quanto a responsabilidade solidária imputada a igreja católica, juntamente com o Padre José Cipriano da Silva condenado por pedofilia, no município de São Tomé.

A coletiva teve início as 09:00 horas da manhã, na qual concederam a entrevista o Bispo Dom João Mamede, o Mons. José Dantas de Sousa e o Pe. Carlos Alberto de Figueiredo - Assessor diocesano de comunicação.


Logo no inicio da coletiva, Dom João anunciou que a igreja católica irá recorrer da decisão proferida pelo STJ, argumentando que a igreja não pode ser responsabilizada pelo ato pessoal do pároco, que foi praticado em momento ao qual não exercia a função de padre e sim no seu momento de descanso, utilizando analogia a outras profissões, citando este exemplo; "Para começar ninguém é, 24 horas do dia, o que é. O juiz, terminada as sessões do tribunal, coisa e tal, e chega em casa tira a gravata e é um cidadão responsável pelos seus atos, não está mais na função. Ninguém faz atividades pastorais ou celebrações dentro de casa altas horas da noite. E aí a pessoa que responda pelos seus atos como qualquer cidadão precisa.".  Questionado sobre o crime ter acontecido dentro da casa paroquial, afirmou que isto é um dado irrelevante e que a igreja não pode vigiar ou interferir na vida pessoal dos padres, usando argumentos da inviolabilidade de domicílio. Também disse que estão correndo notícias errôneas sobre a decisão, que ainda há um passo a tomar e que a igreja não foi condenada de fato, pois cabe um ultimo recurso.


Afirmou também que a igreja se posiciona de forma contrária aos atos do padre e que o próprio P. José Cipriano pediu afastamento de suas funções, mas que a partir do momento que a diocese tomou conhecimento dos fatos, instaurou um processo administrativo regido pelo direito canônico e neste momento, suspenderam de fato o pároco de suas funções, ao fim foi afastado de fato, proibido de manter-se no uso de suas funções eclesiásticas. Disse também que a igreja sempre afasta os padres quando tem conhecimento de situações como essa em questão.


Sobre o fato da igreja não ter denunciado o padre as autoridades, quando teve conhecimento do crime, fato este ocorrido três meses antes dos menores denunciarem a policia os abusos, o bispo disse que essa não é função da igreja, que isso deveria ter sido feito por eles próprios e pelos responsáveis, que na época foi oferecida ajuda e que as famílias foram visitadas, mas que não era de competência da igreja fazer a denuncia. Ainda sobre este assunto, quanto aos danos psicológicos e a vergonha que algumas vítimas têm e por isso não procuram as autoridades, sendo a igreja capaz de tomar parte, continuou afirmando que não era de sua obrigação denunciar e sim os pais ou responsáveis. Também afirmou que não é de competência da igreja julgar ou condenar e sim da justiça e que a igreja contribuiu com informações, tanto na esfera civil, quanto na penal.


Quando levantada a hipótese de que o padre poderia ter utilizado de sua função dentro da igreja, a qual gera confiança dos fiéis, devido ao posto que este possui de tal importância por conta da entidade, disse que ainda assim não é culpa da igreja, que esta, por sua vez,  quando toma conhecimento  age rapidamente, afastando-o, porém, admitiu que esta função possa contribuir para que o transgressor cometa o crime.


Em dado momento da entrevista Dom José, interferiu dizendo que a intenção da coletiva não era discutir a moralidade do fato e sim o direito, a decisão do STJ e o recurso da igreja ao STF, ou seja, discutir as questões processuais quanto a uma decisão que a igreja considera como descabida.


Ao ser questionado se o P. José Cipriano fazia algum trabalho com crianças dentro da igreja, o Mons. José Dantas de Sousa optou por responder, disse que não, no entanto, Dom João interveio e disse que achava que ele ministrava catequese e por fim, afirmou que ele era de fato o responsável pela paróquia da cidade.

Próximo ao fim da coletiva, Mons. José Dantas de Sousa fez uma outra intervenção, declarando que não se pode aferir à igreja a conduta do padre, assim como as atitudes pessoais de qualquer profissional não pode ser de responsabilidade da empresa onde trabalha. Levantada a questão de que qualquer dano a terceiro, causado dentro de uso de atribuições de empresas ou do próprio Estado, como no direito administrativo, é de responsabilidade da empresa também o reparo do dano, continuou afirmando que a igreja não pode ser condenada e que o padre cometeu os crimes dentro de sua casa. E questionado também se a casa paroquial faz parte da igreja, respondeu que é apenas uma casa.

O bispo ainda afirmou que este fato só tomou grandes proporções por se tratar da igreja católica.

Além do processo cível, já em fase final, corre também na esfera criminal outro processo em segredo de justiça. 

Depois desta coletiva, conseguimos um entrevista exclusiva com o advogado que conseguiu este feito. Entrevista d'ARCA.

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#MG

Divulgação - 2º Hangout d'ARCA - O efeito dos encontros presenciais na difusão do ateísmo moderno - Com a presença do presidente do N.A.S.P Anderson Araüjo


Então galera, neste próximo sábado, dia 30 de novembro, nós do Canal d'ARCA estaremos realizando, juntamente com o  Presidente do N.A.S.P Anderson Araüjo, um debate sobre "O efeito dos encontros presenciais na difusão do ateísmo moderno". O N.A.S.P tem grande experiência na realização de encontros anuais como o ENA(Encontro Nacional de Ateus) com a participação de pessoas influentes do meio ministrando palestras, bem como, encontros mensais, bem menos formais como o Bar do Herege, onde nos encontramos para bater um papo e trocar experiências. Você não pode perder. Acompanhe o Hangout ao vivo no dia e horário pelo nosso Canal d'ARCA no youtube e não esqueça de se inscrever no canal para ser lembrado de quando os hangouts irão acontecer.

Fique por dentro também de todas as novidades de nosso Blog e assista abaixo ao Hangout "30 minutos na ARCA" para ter uma prévia do que vai rolar no sábado.


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domingo, 24 de novembro de 2013

1º HANGOUT D'ARCA - Nossa evolução - Com Rodolfo Martinez

Então galera, para quem não conseguiu participar e nem assistir ao vivo, segue o vídeo do nosso primeiro hangout d'ARCA realizado este último sábado dia 23/11/2013, onde, juntamente com o neurocientista pelo Albert Einstein College of Medicine em Nova Iorque, Rodolfo Iglesias, promovemos um debate sobre "A nossa evolução". Ele deu um show de aula, com tanto conhecimento que foi compartilhado conosco e com o pessoal que participou ativamente pelo youtube com perguntas diversas. Não perca esta oportunidade de ampliar seus horizontes. Não se esqueçam de se inscrever em nosso canal, curtir e compartilhar o vídeo afim de disseminar o conhecimento de qualidade e gratuito. No próximo hangout que irá rolar na próximo sábado dia 30/11/2013 às 22:30hs iremos receber a visita do atual presidente do N.A.S.P, Anderson Araújo falando sobre "O efeito dos encontros presenciais na difusão do ateísmo moderno". Não percam.



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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Comunicado aos nossos leitores - Criação do CANAL DA ARCA

Os produtores do EX-Blog Sou Ateu, Brasil, vêm por meio desta, comunicar aos nossos leitores, que por motivos de força maior, nos desligamos do grupo SOU ATEU BRASIL.

Mas não fiquem tristes, nossos hangouts, matérias no blog e página do facebook não acabaram!

Apenas mudamos de nome e endereço. Vamos continuar com a mesma qualidade, os mesmos apresentadores dos Hangouts e os mesmos papos interessantes, sempre abordando vários temas e com ótimos convidados.

Nosso grupo agora se chama ARCA - Associação Racionalista de Céticos e Ateus. 

Nosso blog é este www.arcateus.blogspot.com.br

Nosso Canal no youtube para os HANGOUTS DA ARCA é http://www.youtube.com/canaldarca

Nossa nova página no facebook é https://www.facebook.com/arcateus

Vem com a gente!

domingo, 17 de novembro de 2013

#Um vídeo, uma resposta desconexa e as crianças

                        Certa vez, me vi num leve embate com um amigo de não tão longa data. Conversávamos sobre situações curiosas, incomuns e inusitadas. Até, em certo ponto, uma história da homoafetividade veio à tona para discutirmos. Sua posição era moderada, mas ainda assim foi possível enxergar a mente arraigada de concepções que vemos quase sempre. “Olha, acho que a pessoa tem todo o direito de escolher ficar com homem ou mulher, só acho errado sair na rua e ficar exibindo isso, dessa maneira.” Ele disse.
Independentemente da minha resposta, ela seria suscitada aqui. Nossa visão de direito sempre foi e sempre será limitada a dogmas impostos, (novamente) independentemente de quais sejam. Crianças nascem sem muito o que refletir, sem muito o que conceber de sua existência, apenas aquilo que lhes é direto, necessário: comer, beber, ser limpo, e chama a atenção para que isso ocorra. Nada mais. Sendo assim, de onde viriam todas as noções que, ao longo do tempo, são demonstradas por estas pessoas? Do que lhes é ensinado, além da situação evolutiva que acomete-os.
Em comunidades extremamente fechadas, não é comum encontrar membros que decidam retirar-se destas, não apenas em vias de sua conexão sentimental a ela, bem como sua profunda crença da necessidade de estar lá, mas também por uma seleção natural diversificada através das décadas – séculos até, dependendo da comunidade – que moldou o que esta é hoje, seus costumes e membros. Bem como a formação do próprio ser vivo (ainda não socialmente humano)[1], que depende de uma variada forma de posições e sobreposições da natureza própria e da aprendizagem.
O comportamento tem se desenvolvido em nossa sociedade ainda muito mediante as convicções a nós passadas em funções mais antigas, mas estas são ou modificadas ou até mesmo suplantadas para atender às necessidades diferentes, mutantes pelas gerações que se sobrepõe. Poderíamos discutir como esta situação ocorre, por que a necessidade de uma geração parece não preceder mais do que poucos e específicas aparências com as gerações anteriores, mas podemos deixar isso para outra postagem. Estas novas concepções, dando-se pela percepção das atitudes dos novos seres humanos nos remetem a identificar que tende a mais que a liberdade de ação por parte de todos à nossa volta, bem como as nossas mesmas. Assim, as relações afetivas, que já foram – e ainda são em muitos países – como coisas escabrosas de se fazer em público, privadamente, por quaisquer pessoas não mais é visto assim. E a próxima barreira a se compreender (e esta existe quase que eternamente e com pouquíssimos arranhões em sua estrutura) é a da relação homoafetiva. E as desculpas para sua não aceitação são tão esdrúxulas e simplórias quanto as que eram utilizadas para qualquer outra relação afetiva.
O programa ‘Encontro com Fátima Bernardes’, possivelmente aproveitando-se de uma situação concisa com sua rede de programação diária, mostrou em um de seus programas[2] uma situação peculiar (infelizmente): um vídeo que o namorado de um rapaz o pedia em casamento, com um alarde comovente. Mostrou primeiramente para pais de alunos entre 6 e 9 anos de idade, de uma escola pública do Rio de Janeiro e, com autorização destes, as crianças também viram. Este trabalho com o vídeo e as crianças deve, possivelmente, ter sido inspirado na produção da produtora Fine Brothers, da série “Kids React”[3], no Youtube, com a mesma temática, mas se baseando em 15 crianças na Califórnia.
Foi curioso ver as reações, de ambos, no original americano e no equivalente brasileiro. Obviamente isto não se passa por uma pesquisa, seja de forma quantitativa ou mesmo qualitativa, mas demonstra, a título de reflexão, como tem funcionado a resposta imediata das crianças. Vivemos numa – óbvia, clichê, razoavelmente difundida, mas muito verdadeira – sociedade com costumes que nos levam as concepções como as que algumas destas crianças demonstraram. Compelem as pequeninas a imaginar o que é errado e certo, sem uma averiguação prévia de valores, sem uma assimilação mais real das necessidades e decisões e seus pesos, seus confrontos sociais, consequências legais, individuais e afins. Sendo assim, estas são sempre moldadas, tanto pelos pais, responsáveis e a doente sociedade vigente para a concepção que se mostra. Claro, isto é generalização. Nem todos pensam ou ensinam isso, parcialmente (como meu referido anteriormente amigo) ou totalmente.
Há, inclusive, uma falácia que acabou por ser gerada em função da ação do programa. Houveram comentários que deveriam ser recebidos minimamente com pouca atenção, mas o tom perigoso com que são disparados nos leva a refletir o que podemos fazer por todos nós. O pastor Rubens Teixeira disse[4], quanto ao vídeo e a ação da Rede Globo, que “não sabemos o limite desta permissividade.  Depois do esforço pela legalização do assassinato de fetos por meio do aborto, crianças assistirem estas cenas é mais um insulto à inocência de indefesos. Qual seria o passo seguinte? Não duvido se vierem com a ‘flexibilização’ da pedofilia, já embutida em uma das propostas de reforma do Código Penal”. Pode-se perceber, de imediato, que em momento algum ele questiona as razões sociais da ação, e das reações das pessoas envolvidas, e o que dirá a respeito das situações legais que ele cita, completamente cheias de senso comum (enfeitadas por palavras pomposas) e sem um mínimo de leitura das leis por ele vociferadas.
Mas, tomando a deixa d’um pastor evangélico verberar sobre o assunto, que tal refletirmos um pouco, que tal pensarmos sobre os malefícios citados neste texto serem direcionados da mesma maneira que o próprio define como “insulto à inocência de indefesos”? E reverberando sobre ações prejudiciais das religiões em relação à crianças, e os cristãos?
O tratamento impregnado às crianças em rituais religiosos em muito passa qualquer tentativa frustrada de denegrir o simples afeto entre duas (ou mais) pessoas. A maior parte das religiões do mundo programam nefastas iniciações dogmáticas e ritualísticas, que violenciam as crianças de varias formas distintas, as vezes mais de um adjetivo, onde estas configuram como o limiar da continuação destas práticas abomináveis. Vídeos e histórias repassadas aos montes, desde simples publicações da web como notícias de conceituadas mídias demonstram esta prática: circuncisão em pequenos bebês judeus;  a Ashura entre os xiitas islâmicos, que consiste em auto flagelação ou – neste caso – flagelação induzida; a Mutilação Genital Feminina (MGF), que consiste na pratica realizada em vários países principalmente da África, e da Ásia, que consiste na amputação do clitóris da mulher de modo a que esta não possa sentir prazer durante o ato sexual; dentre vários outros[5].
Logicamente, por mais terríveis que sejam os rituais citados até agora, temos também aqueles que, em momento algum devem ser sublevados, levam as crianças à morte de sua grande preciosidade: a inteligência e curiosidade, que fazem-na a pequena cientista. Ou seja, os ritos e mandamentos que lhes são impostos desde cedo as jogam na vala da ignorância, da leviandade e, nos casos mais extremos, da subserviência à autoridades que em momento algum lhes foi permitido imaginar que poderia ser questionados. Estas crianças acabam nos primeiros momentos de sua aprendizagem a pensarem serem erradas atitudes simples do crescimento infantil, e são meticulosamente induzidas a crerem, conforme o tempo lhes é passado, a não aceitarem quaisquer ideias naturais e de compreensão do universo e a natureza que nos cerca. Ao que nos parece, os professores acabam por serem os segundos atingidos por esta escabrosa torrente de megalomania religiosa, onde lhes é perpetrado agir parcimoniosamente na educação das crianças, em função da limitação do que ensinar, enquanto em suas casas elas são ‘desensinadas’ em prol da crença que nem lhes cabe.
A verdade, no fim, é que percebemos que a sensação de todos aqueles que se julgam detentores de direitos, o querem apenas – e somente apenas – em detrimento ao direito dos outros. Nossa sociedade, no contexto absurdamente geral, se mostra alienada e desfigurada de qualquer contexto humanista, de qualquer respeito pelo outro. Neste ano, quando o ator e comediante britânico Stephen Fry veio ao Brasil para gravar seu documentário “Out There”, sobre como a homossexualidade é tratada em vários países[6]. Sua declaração final do episódio é a mais refletiva que poderíamos ouvir de alguém que verdadeiramente se preocupa com as relações humanas: “Esse deve ter sido um dos mais estranhos e sinistros encontros que presenciei. Bolsonaro é o típico homofóbico que encontrei pelo mundo todo, com seu mantra de que os gays querem dominar a sociedade, recrutar crianças ou abusar delas. Mesmo num país progressista como o Brasil, suas mentiras criam mentiras entre os ignorantes, dos quais violência pode surgir...[7]”.
Ao fim, em palavras do próprio por ser este agente forte para se visualizar o mundo futuro, ele admite ter tentado suicídio[8], quando viu a situação que ocorre nesses vários lugares que visitou, como o Brasil: “É muito interessante... Acho que provavelmente estava conectado em algum lugar, mas se você sofre de mudanças de humor e quando o ciclo depressivo bate em você, lá vem uma enorme sensação de inutilidade e futilidade da vida e do futuro, a sua própria vida pessoal e qualquer sentido que ele vai fazer.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

#Um Ateu Viaja... - Fundação Oswaldo Cruz - RJ


No #Um Ateu Viaja de hoje iremos conhecer um pouco de um lugar muito legal, onde a ciência é experimentada em todos os sentidos, literalmente. Um ótimo programa para a família toda, gratuito e ainda te deixa em forma. Não entendeu porque do "em forma"? Só dá pra descobrir no local, rsrsrs.

Bom, se você mora no Rio de Janeiro, já deve saber onde fica a FIOCRUZ, se está a passeio, recomendo pegar um taxi e pedir ao motorista para deixá-lo lá ou tomar qualquer ônibus que passe na Av. Brasil na altura de Bonsucesso. Começaremos com a seguinte sugestão: Entrando pelo portão principal, se dirija direto à recepção e fique por dentro dos passeios e seus horários.

Rio de Janeiro - RJ
Castelo Fiocruz
Sede
Avenida Brasil, 4365, Manguinhos
CEP: 21.040-360
Contato: (21) 2598-4242


Recomendo que comece pelo Museu da vida:

O Museu da Vida foi inaugurado em 25 de maio de 1999. O espaço de integração entre ciência, cultura e sociedade tem o objetivo de educar e informar de forma lúdica e criativa, por meio de exposições, atividades interativas, multimídias, peças teatrais e laboratórios.

Localizado em uma ampla área verde, o espaço cultural também funciona como um polo de lazer e educação para as comunidades vizinhas, com o objetivo de proporcionar a compreensão dos processos e progressos científicos e de seus impactos no cotidiano. A iniciativa da Casa de Oswaldo Cruz busca ampliar a participação da população em questões ligadas à saúde, ciência e tecnologia. O Museu está aberto durante todo o ano, de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30 e, aos sábados, das 10h às 16h.

Depois de conhecer e se divertir muito no Museu da Vida, não perca a oportunidade de conhecer O Castelo:

Nesta etapa do programa, a visita guiada faz toda a diferença. Os guias contam histórias sobre os hábitos de vida da população carioca no início do século passado que te deixarão boquiaberto. Dentre essas histórias cabe ressaltar que os cortiços da época não tinham banheiros e as pessoas gritavam "lá vai" e jogavam os degetos depositados nos penicos pelas janelas. Que bom que evoluímos, rsrsrsrs. Também falam muito sobre o castelo, como foi construído, qual a finalidade de sua construção e muitas outras coisas bastante interessantes.

Além desses passeios existem muitos outros, e ainda algumas exposições periódicas e nem falamos ainda do tamanho do local que é enorme, muito arborizado, com bancos e gramados ótimos para um pique nique supimpa.

Se você gostou da dica e pretende conhecer, não esqueça de compartilhar este post para ajudar outras pessoas a fazerem um programa saudável. Até o próximo #Um Ateu Viaja.

Postado por:
#JC

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Vídeo Papo de Primata - Pesquisa espacial vale a pena?





A pesquisa espacial há décadas é criticada por ser uma atividade custosa, que não traria benefícios proporcionais às despesas envolvidas.

Os Estados Unidos não consideram mais a NASA uma prioridade, e o orçamento da agência é um dos menores desde a sua fundação. Muita gente considera este posicionamento um pragmatismo justificado, já que há coisas mais importantes com que a humanidade deveria se preocupar.

Com a recente descoberta de água em Marte, a questão volta à tona: vale a pena gastar tanto com pesquisa espacial?

Vamos tentar responder esta pergunta, confrontando os principais argumentos contra a exploração do espaço com dados orçamentários, científicos e históricos reais. Analisaremos os valores gastos nesta atividade e os benefícios trazidos por ela. E, ao final, poderemos responder se é exagerada a afirmação de que a pesquisa espacial não é apenas importante, mas vital para a sobrevivência da humanidade!


Com vocês, mais um vídeo do canal PAPO DE PRIMATA!


domingo, 3 de novembro de 2013

#Um Ateu - Douglas Adams - Exemplo de dramaturgo, comediante e ativista

                   No #Um ateu de hoje, falaremos sobre o cara que, além de grande humorista e dramaturgo, defendeu varias causas com muito amor e afinco, mas sem nunca perder o ar da graça e, com suas ironias icônicas, repassou à todos as boas mensagens que lhe seguiam.
Douglas Adams nasceu em 11 março de 1955, em Cambridge, Inglaterra. era filho de Janet Donovan e Christopher Douglas Adams. Seus pais tiveram outra filha juntos, Susan, que nasceu em março de 1955. Em 1957 seus pais se divorciaram e Douglas mudou-se para a casa dos avós maternos com a mãe e a irmã em Brentwood, Essex. A avó de Douglas mantinha em casa um refúgio oficial para animais machucados da RSPCA (Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals). O contato com os animais intensificou sua febre dos fenos a e asma.
Douglas Adams era um dramaturgo cômico e cult britânico, além radialista, quadrinista, músico e escritor amador. Iniciou sua carreira como escritor, logo após se formar em literatura inglesa pela Universidade de Cambridge, em 74, e passar parte da década de 70 viajando como mochileiro pela Europa até a cidade de Istambul, na Turquia. O sucesso veio quando, em 77, Adams conhece Simon Brett, que trabalhava na rádio BBC 4. Juntos os dois decidem produzir um programa humorístico sobre ficção-científica para a rádio.
Seu principal e mais famoso escrito foi O Guia do Mochileiro das galáxias, que começou naquele programa humorístico no rádio, e foi-se desenvolvendo em uma "trilogia" de cinco livros (que vendeu mais de quinze milhões de cópias durante a sua vida), bem como uma série de televisão, uma toalha, um jogo de computador e um longa-metragem que foi concluída após a morte de Adams. Ele era conhecido por alguns fãs como Bop Ad (por sua assinatura ilegível), ou por suas iniciais "DNA".
Além de O Guia, Adams escreveu e co-escreveu três histórias de ficção científica da famosa e longeva série britânica Doctor Who, assim como serviu à série como editor durante 16ª temporada. Alguns de seus outros trabalhos incluem os romances Dirk Gently e créditos de coautor de dois livros Liff e Last Chance to See, baseando-se numa série de rádio. Também ajudou na criação do jogo de computador Starship Titanic, que foi realizado por uma empresa que Adams cofundou. Uma coleção póstuma de ensaios e outros materiais, incluindo um romance incompleto, foram publicados como Obrigado pelos peixes! em 2002. Seus fãs e amigos também sabiam de Adams como um ativista ambiental, e um autointitulado "ateu radical" e um amante de carros velozes, câmeras, Apple Macintosh e outras "tecno engenhocas”. Ele era um técnico afiado, usando ‘invenções’ como e-mail e Usenet antes que estas se tornassem amplamente popular, ou mesmo conhecidas.
Para o fim de sua vida, ele era um procurado palestrante para temas como tecnologia e meio ambiente. Desde sua morte, aos 49 anos, ele ainda é amplamente reverenciado na ficção científica e os círculos do fandom de fantasia. 
Com a força de um ensaio de bravura em poesia religiosa que misturou Beatles com William Blake, ele foi premiado com um lugar na faculdade de St John, Cambridge para ler em Inglês, entrando em 1971. Adams tentou desde cedo a entrar na ribalta Clube Dramático, com o qual vários outros nomes da comédia britânica tinha sido filiado. Ele foi, no entanto, virado para baixo, e começou a escrever e atuar em teatro de revista com Will Adams (nenhuma relação) e Martin Smith, formando um grupo chamado "Adams-Smith-Adams." Mais tarde, em outra tentativa de juntar ribalta, Adams foi encorajado por Simon Jones e encontrou-se trabalhar com Rhys Jones, entre outros. Em 1974, Adams formou com um BA em Inglês literatura.
Alguns de seus primeiros trabalhos apareceram na rede de televisão britânica BBC 2, em 1974, em uma versão editada da ribalta Revue de Cambridge. A versão da mesma revista realizada ao vivo no West End de Londres levou Adams a ser "descoberto" pelo humorista e mebor do grupo Monty Python, Graham Chapman. Os dois formaram uma parceria breve, e Adams ganhou crédito por escrever um episódio (nº 45: "Party Political Broadcast on Behalf of the Liberal Party") do Monty Python Flying Circus. No esboço, um homem que havia sido esfaqueado por uma enfermeira chega no escritório de seu médico sangrando muito do estômago, quando o médico faz com que ele preencha inúmeros formulários sem sentido antes que ele possa administrar o tratamento (uma piada que ele mais tarde incorporada obsessão dos Vogons com sua papelada). Adams também contribuiu para um esboço do álbum para o filme Monty Python: Em busca do cálice sagrado.
Douglas também teve duas breves aparições na quarta temporada de Monty Python. No início do episódio 42, "The Light Entertainment War", Adams está de máscara como um cirurgião (Dr. Emile Koning), que puxa em luvas, enquanto Michael Palin narra um esboço que introduz uma pessoa após o outra, e nunca realmente começa. No início do episódio 44, "Mr. Neutron", Adams está vestido com uma roupa "pepperpot" e carrega um míssil em um carro, dirigido por Terry Jones, que está chamando de sucata). Os dois episódios foram ao ar nos EUA em novembro de 1974. Adams e Chapman também tentaram alguns projetos fora do grupo.
Alguns dos trabalhos no rádio em seu início incluem esboços para a Way Burkiss em 1977 e as notícias Huddlines. Ele também co-escreveu, novamente com Graham Chapman, a 20 de fevereiro de 1977 episódio de Doctor on the Go, uma sequela para a série de comédia “Doctor in the House”.
Após a primeira série de rádio de O Guia se tornar bem sucedida, Adams foi feito produtor da rádio BBC, trabalhando na semana que termina uma pantomima chamada “Black Cinderella Two Goes East”. Ele deixou o cargo depois de seis meses para se tornar o editor de “Doctor Who”.
Adams havia se declarado “ateísta radical”, e quando questionado, usava o termo para enfatizar que não era agnóstico. Em uma entrevista com os Ateístas da América (American Atheist) ele afirmou que, depois de ter pensado muito a respeito, por motivos comunicativos, achou mais fácil usar tal termo e que desta forma sua opinião seria levada a sério. Ele estava convencido de que Deus não existe e que não havia encontrado nenhuma evidência que o convencesse do contrário. Dedicou-se a causas não relacionadas à religião, assim como a luta a favor do meio ambiente.
Adams também foi um ativista ambiental que fez campanha em nome de um grande número de espécies ameaçadas de extinção. Esse ativismo incluiu a produção da série de rádio de não-ficção Last Chance to See, na qual ele e o naturalista Mark Carwardine visitaram espécies raras como o Kakapo, e a publicação de um livro de mesmo nome. Em 1992, esta foi feita em uma combinação de CD-ROM de áudio livro, e-book e slide de imagem mostram uma década antes de tais coisas se tornaram moda. Seu ativismo ambiental também é contada no livro The Salmon of Doubt em um breve relato de uma caminhada que, uma vez feita através das planícies da África, enquanto vestia um terno rinoceronte.
Desde 2003, a organização de caridade britânica Save the Rhino (uma das várias instituições de caridade semelhantes às apoiadas por Adams) realizam anualmente o Douglas Adams Memorial Lecture, próximo à data de seu aniversário, para arrecadar dinheiro para campanhas ambientais.
Adams morreu de um ataque cardíaco aos 49 anos de idade na sexta-feira 11 de maio de 2001, em Santa Bárbara, na Califórnia. Foi cremado, e suas cinzas foram enterradas no cemitério de Highgate, no norte de Londres.
Em maio de 2002, Obrigado pelos peixes! (The Salmon of Doubt) foi publicado, contendo muitos contos, ensaios e cartas, além de elogios de Richard Dawkins, Stephen Fry (na edição britânica), Christopher Cerf (na edição dos EUA), e Terry Jones (na edição de bolso norte-americana). Outros eventos após a morte de Adams inclui a realização de Shada, dramatizações de rádio dos últimos três livros da série O Mochileiro e a conclusão da adaptação cinematográfica de O Guia do Mochileiro das Galáxias.


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