quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Pregação de religiosos coloca em risco a vida dos ateus

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Craig Stephen Hicks, 46 anos, foi preso pelo triplo assassinato de estudantes muçulmanos próximo ao campus da Universidade de Chapel Hill, na Carolina do Norte.

Sam Harris se mostrou preocupado com as alegações de apologistas de teocracias islâmicas de que, com os assassinatos em Chapel Hill, os ateus passaram a ter sangue nas mãos. O neurocientista disse que há um “bando de apologistas da teocracia do mundo muçulmano”, que está usando a tragédia de Chapel Hill para tentar validar a ideia de que existe um complô ateísta para acentuar a intolerância nos Estados Unidos contra os muçulmanos.

A maioria dos sites que publicaram a notícia diz, em primeiro lugar, que "Três estudantes foram assassinados por um homem antirreligioso(...)
Somente depois de narrar a desgraçada sorte das vítimas e alertar que os muçulmanos estão indignados e afirmam que foi um crime de ódio, é que a matéria explica que a polícia suspeita de que o crime tenha sido motivado por brigas recorrentes entre o suspeito e as vítimas.

Como também nos crimes motivados por ideologias religiosas, esses assassinatos são um ato de violência bárbara e nada pode justificá-los, no entanto, a tentativa da imprensa de associar essa barbárie ao ateísmo, é muito preocupante, pois agora, os ateus são inimigos declarados aos olhos dos muçulmanos e todos sabem como os mais radicais tratam os inimigos.

Harris afirmou que "esse tipo de pregação coloca a vida dele e de sua família em risco", e podemos dizer que não só a dele, mas de muitos ativistas ateus, sem falar que é a maneira mais sórdida que a mídia encontrou para incrementar a campanha de demonização do ateu no mundo.

#SR

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